(Terra) O atacante Denílson, do Palmeiras, cumpriu a promessa de vibrar caso marcasse no clássico contra o São Paulo, no último domingo. Depois de cobrar pênalti, balançar a rede e bater repetidamente no peito na comemoração, ele explicou que guarda mágoa do clube do Morumbi, pelo qual começou a carreira."Queria marcar contra o São Paulo. Depois de dez anos (após sua saída), quando eu mais precisei, o clube não me deixou fazer uma recuperação lá. Eu estava engasgado. Quando precisei mesmo, quem abriu as portas e me ajudou foi o Palmeiras", declarou o jogador.
Em sua apresentação na agremiação do Parque Antarctica, Denílson chegou a dizer que não comemoraria um eventual gol contra sua ex-equipe. A recepção calorosa da torcida e uma conversa com o técnico Vanderlei Luxemburgo, no entanto, fizeram-no mudar de idéia.
Em sua apresentação na agremiação do Parque Antarctica, Denílson chegou a dizer que não comemoraria um eventual gol contra sua ex-equipe. A recepção calorosa da torcida e uma conversa com o técnico Vanderlei Luxemburgo, no entanto, fizeram-no mudar de idéia.
"O gol é o melhor momento de um jogo, é preciso comemorar", disse o camisa 19. Quando o jogo estava empatado por 1 a 1, Júnior cometeu pênalti em Valdívia. Denílson pediu a bola, converteu a cobrança e colocou seu time na frente. O jogo acabou com o placar de 4 a 1.
Vanderlei Luxemburgo elogiou a postura do atleta. "Falei para ele que tem que comemorar mesmo. Quando ele é contratado por um clube, precisa se empenhar ao máximo", disse o treinador, que aprovou sua atitude no momento do pênalti. "Denílson chegou e pediu : 'dá a bola'. Gostei disso."
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