Com uma vitória e dois empates em três rodadas disputadas, a seleção do técnico Dunga soma cinco pontos e aparece na terceira colocação das eliminatórias sul-americanas, dentro da zona de classificação - o continente oferece quatro vagas diretas na Copa ao final do torneio qualificatório.
Acima do Brasil aparecem Argentina (9 pontos) e Paraguai (7). Colômbia (5), Uruguai (4) e Chile (4) figuram logo a seguir, em disputa parelha por posto no G-4.
Visitante de resultados ruins nas eliminatórias, o Brasil precisa de uma vitória na próxima quarta-feira sobre o Uruguai em São Paulo para evitar o encerramento do ano, na primeira etapa das eliminatórias, em situação de 'sinal amarelo'.
"Temos que aproveitar os jogos dentro de casa e não desperdiçar pontos. Podemos nesse jogo contra o Uruguai compensar o empate (com o Peru). É também um confronto direto, por isso a vitória é fundamental", argumenta o zagueiro Juan.
A América do Sul tem as eliminatórias para a Copa mais extensas de todo o 'universo Fifa'. Essa edição começou em outubro de 2007 e só vai acabar em 2009, no mesmo mês As dez seleções do continente se enfrentam em turno e returno, num total de 18 rodadas. Classificam-se para o Mundial as quatro melhores equipes ao final do torneio. A quinta colocada ainda tem a chance de ir ao Mundial através de uma repescagem.
Com um longo caminho ainda pela frente, a seleção tem tempo de sobra para evitar um desfecho de eliminatórias complicado, como aconteceu em situações anteriores. O Brasil tem um histórico recente de complicações no torneio qualificatório para a Copa.
As campanhas em eliminatórias que antecederam as conquistas do tetra e do pentacampeonato foram marcadas por imensas dificuldades e risco de fracasso na tentativa de classificação (veja no quadro acima). Em ambas as oportunidades, as dificuldades começaram na fase inicial da disputa, depois de resultados irregulares.
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